Um dia em Genebra

Escrito por Juliana Lulai

Talvez a Suíça não esteja no seu Top 10 de países para conhecer, mas eu posso te dizer que Genebra tem muito a te oferecer histórica e culturalmente.

Eu e meu marido passamos um dia por lá, na medida em que estávamos hospedados em Chamonix Mont-Blanc na França e resolvemos fazer uma bate-e-volta para a Suíça para comemorar o aniversário dele, #chique né?

A viagem de carro dura um pouco mais de uma hora e a cidade é repleta de estacionamentos, muitos subterrâneos. Mas prepare o bolso, tá? Os valores são bem salgados, ainda mais porque o país tem como moeda o Franco Suíço. No nosso caso, estacionamento no Parking du Mont-Blanc, Quai du Général-Guisan, localizado bem no centro de Genebra.

Outra opção para um bate e volta para Genebra é de trem. Confira aqui passagens e até mesmo pacotes para poder rodar a Europa.

Vale destacar, para evitar qualquer #perrenguechique, que é possível que você perca o sinal de internet a depender do plano de chip do seu celular. Foi o que aconteceu conosco. Ficamos o dia todo sem internet! Mas sem pânico, encontramos o Geneva Tourism Office, escritório de turismo da cidade, pegamos um mapa de papel e fomos turistar #naraça!

Bora para o roteiro!

Um dia é mais do que suficiente para conhecer a cidade, desde que você organize bem os seus horários.

Comece então pelo tour no Palais des Nations das Nações Unidas. Informe-se pelo site dos horários de atendimento, porque são poucos! A sede dessa importantíssima organização mundial fica um pouco distante das demais atrações da cidade, mas é parada obrigatória. Com tours guiados nos idiomas oficiais da Suíça, você vai conhecer toda a sua história e importante papel na promoção de diretrizes mundiais de diversas frentes.

Você será submetido a um cadastro e apresentação de documentação, então leve o seu passaporte!

O tour é certamente marcante. A organização parece de fato viver de acordo com as próprias diretrizes. Por exemplo, para economizar energias, as gramas são cortadas por ovelhas! Siiim, isso mesmo, são ovelhas que cuidam do gramado! Genial né?

Defronte à ONU está o Museu da Cruz Vermelha! Bastante interativo e explicativo, é outra parada obrigatória.

Como havíamos ido a pé até essa região (sim, andamos MUITO), resolvemos retornar para o centro de Genebra também a pé. Passamos pela Broken Chair, que é uma imensa escultura de uma cadeira sem um dos pés, em homenagem às vítimas de minas terrestres. Seguimos caminhando no interior do Jardim Botânico e depois pela orla do lago Lac Leman, no meio do qual está o Jet d’Eau, ou jato d’água, um chafariz enorme!

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Atravessamos a Pont du Mont-Blanc até a parte antiga da cidade, começando pelo Jardin Anglais, um pequeno parque às margens do lago. Passamos então a caminhar pela Rue du Rhône, principal rua de compras de Genebra e fomos nos embrenhando pelas ruas adjacentes, que contam com pequenos cafés, galerias de arte e restaurantes.

Visitamos então a Catedral de São Pedro e a Casa Tavel, pequena construção medieval, super interessante!

O nosso passeio parou por aqui, porque começou a chover muito e precisávamos retornar à Chamonix Mont-Blanc. Mas o nosso roteiro ainda contava com algumas paradas, como o Parc des Bastions, que abriga uma estátua do Frankenstein, a praça Place du Bourg-de-Four, o Museu de Arte e História e a Igreja Russa.

Para amantes de relógios, a cidade ainda conta com o Museu Patek Philippe. Aos interessados em ciência, Genebra abriga o CERN, em português: Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, que oferece um tour guiado.

Parece bastante coisa né? Mas é possível aproveitar tudo em um dia bem planejado! A dica é se organizar bem e preparar o bolso, porque os preços são um pouco salgados, especialmente em razão da moeda local. Não faça como nós, que pagamos mais de oitenta reais em um chocolate quente e muffin no Starbucks!

Boa viagem e Andale!

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